A cultura islâmica
celebra dois festivais. O primeiro é conhecido como Ramadan (Ramazan Bayramı)
que é celebrado no nono mês do calendário lunar. Durante o mês do Ramadan,
muçulmanos não podem comer ou beber entre o nascer e o pôr do sol. (leia mais
no post – Ramadan, o que é?)
O segundo festival
é conhecido por Kurban Bayramı (Festa do Sacrificio) ocorre 70 dias depois do
Ramadan e é celebrado durante 4 dias. A
Festa do Sacrifício é um dos feriados islâmicos mais antigos na Turquia. Ele
celebra a história do Profeta Ibrahim que demonstrou obediência a Alá ao
concordar em sacrificar seu próprio filho. Alá, então, enviou a ele um carneiro
para ser sacrificado no lugar de seu filho. Interessante perceber que o
islamismo tem partes que coincidem com história bíblicas, mas assim como os
judeus negam a divindade e o sacrificio de Jesus.
No primeiro dia, os
homens vão à mesquita para uma oração especial pela manhã. E também é no
primeiro dia que oferecem o sacrificio, que pode ser um carneiro, ovelha, boi
ou até mesmo camelo. O tamanho do animal pode significar a condição financeira
da pessoa ou família. Um boi por exemplo pode custar R$ 9.000. O sacrificio
deve ser oferecido por todos muçulmanos, mas não é obrigatório se a família não
apresentar situação financeira para tal. Normalmente pode ser compensada por
atos de caridade durante o ano.
Tradicionalmente,
as famílias sacrificam o animal, ficam com parte da carne para a celebração em
família e dividem 2/3 da carne com parentes e vizinhos. O restante é doado aos
pobres. Atualmente, os turcos começaram a fazer doações para a caridade ao
invés de sacrificar os animais. Durante o festival é comum ser convidado por
seu vizinho para uma refeição ou você fazer o mesmo com ele. É uma grande
oportunidade de convívio social e aproximação com o necessitado.
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